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O Instituto Itajaí Sustentável (INIS) continua com o trabalho de manejo florestal na Praça Vidal Ramos, no Centro de Itajaí. A iniciativa, considerada inédita no município, tem como objetivo preservar as 53 árvores do local, garantir mais segurança para a população e promover o uso qualificado do espaço público. 

Diferente de uma poda convencional, o manejo florestal envolve técnicas especializadas que buscam prolongar a vida das árvores, evitar quedas de galhos e estruturar o ambiente de forma mais segura. O serviço é realizado em parceria com uma empresa privada, sem custos para o município. 

“O objetivo principal é fazer a gestão da arborização urbana. Isso é extremamente importante para manter as árvores saudáveis e para garantir que as pessoas que passam por aqui não corram o risco de que um galho ou estrutura da árvore venha a cair sobre elas”, explica a diretora-presidente do INIS, Maria Heloísa Lenzi. 

O trabalho inclui a retirada de parasitas e bromélias que se acumulam nos galhos, a limpeza de galhos secos ou comprometidos, adubação e aplicação de tratamentos para possíveis pragas. Nenhuma árvore está sendo cortada. A proposta é preservar, fortalecer e tornar o ambiente mais seguro e funcional. 

“Estamos fazendo esse trabalho de forma muito meticulosa. O uso de guindaste é necessário para garantir a segurança da equipe e permitir que cada árvore seja tratada com o cuidado técnico adequado”, detalha Maria Heloísa. 

A duração da ação, inicialmente prevista para até duas semanas, pode se estender conforme a necessidade identificada durante a execução. A prioridade é a qualidade e a segurança. 

Com o manejo, as copas das árvores ficam mais altas e o ambiente se torna mais aberto e iluminado, o que favorece a realização de eventos culturais, atividades de lazer e proporciona mais conforto e sensação de segurança aos frequentadores da praça. 

Embora, neste momento, a ação esteja concentrada na Praça Vidal Ramos, a expectativa é expandir o trabalho para outras áreas da cidade futuramente. “A ideia é fazer estudos e diagnósticos das árvores em outros locais do município. Com base nisso, poderemos planejar ações semelhantes em novas áreas”, acrescenta a diretora.